terça-feira, 25 de março de 2008

Muita organização e pouco tempero.

Madeleine Gadelha

Pelo segundo ano consecutivo a V Semana Cultural de Santa Teresa teve o apoio da prefeitura do Rio. E como havia sido anunciado por Vitor Paixão, um dos curadores do evento, a festa desse ano foi bem menor. Com a intenção de concentrar as atividades, o evento perdeu o charme e participações de peso como o bloco profano de Amir Haddad que desfilava toda sexta-feira da Paixão com muita irreverência, provocação e simpatia, atraindo a cada ano mais participantes. Perdeu também as instalações que se espalhavam por todas as ruas do bairro, chegando muita vezes quase à Lapa.
Por outro lado, teve participação do Songoro Cosongo, uma banda/bloco formada por músicos brasileiros, argentinos, chilenos e colombianos, moradores de Santa Teresa, que atrai mais fãs a cada apresentação. Teve o parque das Ruínas aberto até altas horas, com programação incluída no evento e ruas tranquilas, bem diferente da bagunça do Carnaval. Restaurantes lotados e cardápio especial de Páscoa. Dias de sol e muitos turistas estrangeiros. Cariocas de outros bairros não foram muitos, ruas policiadas e tranquilas. Enfim, uma festa essencialmente feita para os moradores do bairro.

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