terça-feira, 29 de abril de 2008

Encontrando para comunicar

Renata Roxo

É com o slogan "De que você samba?" que a logo do ENECOM (Encontro Nacional dos Estudantes de Comunicação Social) 2008 vai circular.

Depois de passar dois anos suspenso e ser substituído por seminários em 2003 e 2004, o evento voltou a ser produzido com carga total e, mantendo a sua tradição itinerante, vai ter a sua 29ª edição sediada na cidade do Rio de Janeiro.

Ano passado, na edição que aconteceu em Alagoas, 1500 estudantes se inscreveram e os que aproveitaram o encontro ao invés de ir fazer turismo consiguiram tirar um bom proveito do encontro.

A programação inclui painéis de debate, oficinas, palestras e intensa programação cultural (para este ano existe o plano de uma mostra de filmes) e costuma reunir estudantes de comunicação vindos dos quatro cantos do país.

A diretora do programa "Retalhão" do Canal Brasil, Fernanda Figueira, participou de um encontro quando ainda era aluna da UFRJ.

- Acho importante o estudante de comunicação partcipar do ENECOM. É um evento que abre portas e te dá a oportunidade de conhecer pessoas e pensamentos diferentes. Pra mim, foi uma experiência única, que eu guardo com muito carinho.

O ENECOM vai acontecer entre os dias 13 e 20 de julho no campus da UFF, em Niterói, e você pode se manter informado através da lista de e-mail criada no Yahoo Groups, da comunidade no Orkut, do blog e do site do ENECOS (Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação).

Vale a pena ficar de olho já que o número de inscrições é limitado, partcipar e aproveitar!




Clique aqui para voltar ao Diário da Tarde

Show na Praia de Copacabana homenageia Cazuza

Agatha Ramos

Uma grande opção nesse feriado para quem quer se divertir sem gastar muito, é o show de comemoração ao Dia do Trabalhador na Praia de Copacabana. Nesse 1° de Maio, artistas sobem ao palco - que será montado em frente ao Copacabana Palace – em uma homenagem a Cazuza, que teria feito 50 anos no último dia 4 de Abril.

O evento, programado para 18h30, faz parte do Projeto Tim Música, que pelo quarto ano consecutivo leva artistas às areias da Praia de Copacabana, para apresentações gratuitas ao público.

Estão escalados para o show: Ney Matogrosso, Caetano Veloso, Zélia Duncan, Sandra de Sá, Leoni, Paulo Ricardo, Preta Gil, Ângela Rô Rô, George Israel, Arnaldo Brandão, Gabriel O Pensador, além de integrantes do Barão Vermelho de várias fases como: Guto Golffi, Dé Palmeira, Maurício Barros, Fernando Magalhães e Rodrigo Santos.

Ney Matogrosso e sua banda, abrem a noite com as canções "O tempo não pára" e "Pro dia nascer feliz". Os outros artistas serão acompanhados por dois integrantes do Barão Vermelho, Guto Goffi (bateria) e Fernando Magalhães (guitarra), Humberto Barros (teclados) e Jorge Valadão (baixo), e relembrarão sucessos como: ''O Nosso Amor a Gente Inventa'', ''Preciso Dizer Que Te Amo'', ''Blues da Piedade'', ''Malandragem'', ''Todo Amor Que Houver Nessa Vida'', ''Bete Balanço'', ''Codinome Beija-Flor'', ''Brasil'' e ''Solidão Que Nada''.

Roberto Frejat não está na relação dos artistas que irão participar do tributo. Foi com Frejat, que Cazuza compôs grande parte de suas canções. Os dois são os responsáveis pela maioria das composições da época em que Cazuza estava no Barão Vermelho, além de outras da carreira solo.

E mais:

Sociedade Viva Cazuza

Veja o trailer do Filme ''Cazuza - O tempo não pára''

Em seu novo álbum, Adriana Calcanhotto faz releitura ''Mulher Sem Razão'' , de Cazuza, Dé e Bebel Gilberto



Clique aqui para voltar para o Diário da Tarde

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Undernight Metal

Patricia Duarte

Acontecerá nesta sexta-feira dia 18/04, às 20h, no Espaço Cultural Marlene, em Vila Valqueire, onde 4 bandas independentes se apresentarão, em um único evento, mostrando o que há de melhor em estilos como:thrash metal, hard pesado, metal puro.

Entre as quais se destacam a Alcoollica , que após um tempo afastada dos paucos, resolveu voltar e em grande estilo. A banda fará o 1o show de 2008, tocando o Kill´em all inteiro (1º Cd do metallica).


A segunba banda da noite, será Afterage - A banda revelação do thrash metal 2008 lançando seu EP ¨Afterage¨.
Ainda teremos a Possessonica - Grande banda de Bebeto Daroz (Ex Dust From Misery) ao maior estilo de hard pesado lançando seu EP ¨Aqui há Dragões¨. E por fim, a PROPHECY - Em show de 1 hora de duração mostrando o poder do metal carioca no mais puro THRASH devastador! "Essa iniciativa é muito importante para essas bandas novas, que buscam algum tipo de reconhecimento no futuro. Eu estou aqui, apenar para seder o espaço, o grande evento, quem faz é banda." diz Eduardo Guimarães, responsável pelo Espaço Cultural.

Clique aqui para voltar para o Diário da Tarde

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Seu Jorge no palco da Fundição

Agatha Ramos

Há cinco anos longe dos palcos cariocas, Seu Jorge se apresenta esse sábado, dia 26 de abril, na Fundição Progresso, lançando seu mais novo álbum ''América Brasil''. A turnê, iniciada em agosto de 2007, já passou por vários Estados brasileiros e pela Europa e promete fazer jus a sua definição sobre o novo trabalho : ''para fazer dançar''.

Além das clássicas ''Pretinha'', ''São Gonça'', ''Mangueira'' e ''Carolina'', o repertório do show conta com faixas do novo CD, como ''América do Norte'', ''Voz da Massa'', ''Trabalhador''e''Burguesinha''.

A abertura do evento fica por conta de Gabriel Moura, e seu novo trabalho Gafieira Samba Funk. Fundador junto com Seu Jorge, do Farofa Carioca, além de autor de 8 das 11 faixas do CD ''América Brasil'', o cantor, faz a mistura certa entre o samba e o funk.


Para encerrar a noite, a Bateria da Mangueira completa o evento que promete fazer uma noite para ninguém ficar parado.Quem pretende conferir o show, é bom se apressar, pois o primeiro e o segundo lotes dos ingressos já estão esgotados.


Fundição Balanço com: Seu Jorge - show "América Brasil"
Abertura: Gabriel Moura
Encerramento: Bateria da Mangueira
Classificação etária: 18 anos

Fundição Progresso
Rua dos Arcos, 24, Lapa - Rio de Janeiro
Tel.: (21) 2220-5070
Site:
www.fundicaoprogresso.com.br

Ingressos:

R$ 35,00* (3º lote)

R$ 40,00* (4º lote e na hora)


*Estudantes, idosos e quem trouxer 1kg de alimento ou flyer



Pontos de Venda

Bilheteria da Fundição

Segunda a sexta, das 10h às 13h30 e das 14h às 18h

Sábado: a partir das 12h

Lojas South (Norte Shopping e Plaza Shopping Niterói)

Lojas Banco de Areia (Barra Shopping, Ipanema 2000 e Rio Sul)

Banzai Tattoo (Tijuca)

Vendas Online : www.ingressocerto.com

Clique aqui para voltar para o Diário da Tarde

Jornalista e Biólogo lançam livro sobre os Rolling Stones

Daniel Moncada

Um jornalista e um biólogo uniram suas paixões pelos Rolling Stones e escreveram o livro Sexo, Drogas e Rolling Stones - Histórias da banda que se recusa a morrer.

O livro é um completíssimo apanhado de histórias do grupo, desde o seus primórdios, na década de 60 até o lançamento do filme "Shine a Light", documentário sobre os Stones filmado por Martin Scorsese que estreiou mundialmente nos cinemas dia 4 de abril. Além disso muitas entrevistas e fotos raras e inéditas. Um ponto que diferencia este livro dos outros tantos já escritos sobre o grupo é o foco na relação de seus integrantes com o Brasil, contando desde as primeiras visitas de Mick Jagger, como simples turista, em 1968, até o gigantesco espetáculo na praia de Copacabana, no Rio, em 2006.

Os autores são antigos fãs do grupo. José Emilio Rondeau é jornalista e desde 1977 escreve sobre rock, cinema e cultura pop para as principais publicações brasileiras. Antes de se mudar para Los Angeles, onde foi correspondente internacional de 1987 a 2004, roteirizou e dirigiu viodeoclipes para alguns dos mais importantes artistas rock brasileiros, como Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Lobão e RPM.
O biólogo Nelio Rodrigues deixou de lado as pesquisas sobre algas de água doce e a cátedra universitária para se dedicar a investigar, historiar e documentar o rock brasileiro, sobretudo das décadas de 1960 e 1970.

Sexo, Drogas e Rolling Stones – Histórias da banda que se recusa a morrer foi lançado semana passada e já está na maioria das livrarias da cidade.


Clique aqui para voltar para o Diário da Tarde

Meio século de Bossa - Uma pergunta

Renata Roxo

A Bossa Nova, em seus cinqüenta anos, reúne uma vastidão de histórias, personagens, gêneros musicais surgidos a partir dela. O escritor Ruy Castro passou dois anos pesquisando todas estas vertentes antes de conseguir lançar o livro "Chega de Saudade" (Cia. das Letras, 1990), tido como a melhor biografia existente da Bossa; aqui neste blog, isso não será possível.

No decorrer das matérias, uma pergunta surgiu:
A música brasileira seria a mesma se não existisse a Bossa Nova?
Fomos atrás de quem pudesse respondê-la.

O escritor e estudioso da Música Popular Brasileira, Renato Vivacqua, é membro do Clube da Bossa Nova de Brasília e é contra os que colocam a Bossa como divisor de aguas da MPB. Segundo ele, "O nosso cancioneiro popular sempre foi muito rico antes mesmo de 1958. A Bossa Nova durou pouco em razão (segundo depoimento de seus principais vultos ainda vivos) de ter se tornado um modismo e com isso foi invadida por um enxame de picaretas incompetentes que a desvalorizaram." Para ele "A Bossa Nova foi oportuna numa época de colonialismo musical, tendo valorizado muito o instrumentista então relegado. Mas, sem dúvida abriu os olhos do mundo para nós."

Já o músico e compositor Toquinho, que foi parceiro do ícone Vinícius de Moraes, acha que "Não só a música brasileira, mas o universo musical não seria o mesmo se não tivesse recebido as influências renovadoras da Bossa Nova, que conquista gerações a cada novo impacto provocado por suas características."

Ao escrever sobre a Bossa e comemorar também os seus 50 anos, este blog assume a importância que ela teve e tem para a música popular brasileira, que é um assunto a ser conhecido, estudado, que merece ser ouvido, mas prefere deixar a opinião a seu cargo;criamos uma comunidade no site de relacionamentos Orkut, onde você pode dar a sua resposta à esta pergunta também.

Participe!
Bossa Nova - A Enquete

Ruy Castro
Renato Vivacqua
Toquinho

Clique aqui para voltar ao Diário da Tarde

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Meio século de Bossa - Em alta e se renovando

Renata Roxo

Em meio às comemorações de meio século de vida da Bossa Nova seus precursores ,ainda na ativa, fazem cada vez mais shows pela cidade. Mas existe uma turma que é bem mais nova, não era nascida em 1958, e que também faz e vive de Bossa.

Na maior parte dos casos, eles usam a música como base para criar uma nova música. Quem já não ouviu a cantora Fernanda Porto, que estourou com uma gostosa versão em drum'n'bass de "Só tinha de ser com você", de Tom Jobim? Ou não ouviu falar do disco que Fernanda Takai, cantora do grupo mineiro Pato Fu, acabou de lançar com regravações de clássicos de Nara Leão?

Entre os artistas mais badalados na nova Bossa Nova, estão filhos de "bossanovistas", como a cantora Clara Moreno (filha de Joyce) e Bebel Gilberto (filha de Miúcha e João Gilberto), ambas com trabalhos largamente elogiados no exterior e composições de próprio punho, além das versões exigidas pelo público. O Bossacucanova conta com o próprio Roberto Menescal entre seus integrantes, que fazem remixes de canções como "Canto de Ossanha", "Barquinho" e "Influência do Jazz", além de trabalhos para outros compositores.

Para o compositor Toquinho, parceiro de Vinícius de Moraes "A Bossa Nova representa uma sensação de renovação constante. É como se tudo se refisesse em função de uma beleza que perdura independente do tempo e da idade".

Mais do que nunca ela está em alta e se renovando.

Saiba e ouça mais sobre eles:





Clique aqui para voltar ao Diário da Tarde

terça-feira, 15 de abril de 2008

Escola de Artes Visuais do Parque Lage inaugura exposição de alunos

Daniel Moncada

Alunos dos cursos da Escola de Artes Visuais do Parque Lage ministrados pelo artista plástico e professor Orlando Mollica abrem, no dia 15 de abril, a exposição Modo de Expressão: Recursos de Linguagem Para Expor Novas Idéias.

Os alunos vão utilizar a livre interpretação sobre performances apresentadas em aula por modelos vivos, além de trabalhos utilizando os recursos do desenho e da pintura, explorando a individualidade de cada aluno.

A exposição, que fica em cartaz até dia 4 de maio, receberá quatro artistas - Franz Manata, Guilherme Bueno, Pedro Fonseca e Orlando Mollica - que farão uma palestra, no dia 16 de abril, às 19h. Barthô Andrade, Cristina Sá, David Marques, Dirce Fett, Lúcia Fernandes, Márcio Ziese, Maria Romani, Mariana Benvenutti, Mirella Farias, Rodrigo Ferreira, Roger Penny e Rogério Miranda são os artistas que apresentarão seus trabalhos na mostra.

A Escola de Artes Visuais do Parque Lage é palco de inúmeras manifestações vinculadas às artes plásticas no Brasil e foi fundada em 1975. A instituição se mantém como um dos principais núcleos brasileiros de formação em artes visuais, um fórum de reflexão e debate sobre os principais problemas da arte atual. Freqüentaram seus cursos importantes nomes da produção artística contemporânea do país, conquistando a escola projeção nacional e internacional.


Escola de Artes Visuais do Parque Lage - Rua Jardim Botânico, 414, Jardim Botânico
Tel: (21)2538.1091 /1879
Visitação: De segunda a quinta das 09h às 22h. Sexta a dom. das 10h às 17h

http://www.eavparquelage.org.br/

Clique aqui para voltar ao Tardes Digitais

Novo point na noite carioca

Agatha Ramos

Cada vez mais, áreas da cidade antes esquecidas, voltam a fazer parte do roteiro dos cariocas. Já foi a vez da Lapa, com a reabertura do Circo Voador e a inauguração do Teatro Odisséia. Hoje, os holofotes se voltam para a Zona Portuária do Rio de Janeiro.

A Praça Mauá, antes sinônimo de área de prostituição e considerada por muitos uma região perigosa e deserta, vem passando por um processo de revitalização, que atraiu, por exemplo, a badalada boate The Week para o local.

Com capacidade para 2.000 pessoas, uma matriz em São Paulo, além de outra filial em Florianópolis, a boate abriu suas portas recentemente por aqui e foi uma das novidades responsáveis em transformar a cara da região.

Além de uma fachada de palacete, a mega-estrutura da casa conta com duas pistas, lounges, área open air, piscina, bares, banheiros de alto luxo, área master, camarotes e ar-condicionados bastante eficientes.
Desde sua inauguração, a casa tornou-se o endereço fixo da música eletrônica no Rio de Janeiro, recebendo frequentemente grandes nomes da cena mundial.

Segundo o empresário paulista André Almada, sócio da The Week, "Antes todo mundo torcia o nariz para a Zona Portuária, que estava deserta e degradada, agora, com a chegada de novas opções de entretenimento, a situação mudou'', comemora.

Saindo da música eletrônica e indo para uma programação que inclui choro e samba, o bar Trapiche Gamboa, também na Rua Sacadura Cabral, foi outro responsável por essa metamorfose.

Eleito pela Veja Rio como o melhor bar com música ao vivo, o antigo sobrado de 1867, depois de reformado, passou a ser palco de noites concorridas nos finais de semana.

Com uma capacidade mais modesta de, mais ou menos, 400 pessoas, a casa oferece shows de terça a sábado e possui 3 andares, além de um jardim para quem quiser conversar ao ar livre. No cardápio os destaques vão para a cerveja de garrafa, sempre gelada, e comidinhas de boteco.


The Week International
Rua Sacadura Cabral, 154 - Saúde
Telefone : 2253 - 1020

Bar Trapiche Gamboa
Rua Sacadura Cabral, 155 - Saúde
Telefone : 2516 - 0868


Clique aqui para voltar para o Diário da Tarde

terça-feira, 8 de abril de 2008

Jornalista lança livro sobre movimento hippie

Daniel Moncada


O jornalista Joel Macedo lança ess semana o livro “Albatroz – O encontro das tribos na Califórnia dos Anos 60”. Escrito entre 2006 e 2007, “Albatroz” baseia-se no movimento hippie e mostra como alguns conseguiram escapar mantendo a lucidez. Joel visitou os festivais de rock e o movimento hippie da Califórnia para resgatar uma trilha que parecia definitivamente perdida.

O escritor fez parte das fileiras da primeira edição do jornal (hoje revista) Rolling Stone no Brasil, participou do movimento de imprensa alternativa dos anos 1970, no Rio de Janeiro. Atravessou os Estados Unidos por terra em duas ocasiões presenciando as transformações dos anos 60, e viajou por Europa, Norte da África, Ásia Central, Índia e Nepal como correspondente.

“Albatroz” é um romance que começa no Festival de Altamont em 1969, onde os Rolling Stones cometeram o erro de contratar os Hell Angles para a segurança e faz uma remissão ao Verão do amor em 1967, às experiências com LSD de Timothy Leary e Ken Kesey, tudo ao longo da história de dois amigos, um brasileiro e um americano, unidos pelo acaso.

A edição foi toda bancada pelo próprio Joel e ele afirma que o livro não se baseia em acontecimentos biográficos: “'Albatroz' é um livro de ficção, eu sou um contador de histórias. Talvez um dos únicos da geração hippie. Eu falo do que vivi naquela época. Mas se eu te disser que estive em Altamont vou estar me entregando. Por acaso, eu estava na Califórnia em dezembro de 1969, mas não estive em Altamont. Só meus personagens estiveram".

O livro está a venda nas livrarias Argumento, Galileu, Travessa e Saraiva.

Clique aqui para voltar para o Tardes Digitais

Oportunidade de estágios para estudantes universitários

Patrícia Duarte

Foi divulgado em todo Estado do Rio de Janeiro que a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) promoverá nos dias 15, 16 e 17 a Feira de Estágios e Trainee da instituição, no campus da Praia Vermelha, em Botafogo. Serão mais de 2.000 oportunidades, 25 grandes empresas como: Oi, IBM, Souza Cruz, Ambev, Deloitte, Lojas Americanas, PricewaterhouseCoopers, KPMG, Unibanco, CIEE, Fundação Mudes, Banco BBM, Andima, CI, Accenture, Ampla, ZAP, Mongeral e Frescatto.

A expectativa é que 30.000 estudantes visitem a feira. A Feira será realizada das 12h às 19h, a entrada é franca e aberta a todos universitários. Todos os jovens universitários deverão aproveitar essa oportunidade, além de uma bolsa auxílio, ganham experiência profissional, o que nos dias de hoje é muito importante para o currículo da futura carreira profissional. Os estudantes não devem esquecer de levar todos os documentos necessários para realizar o cadastro de oportunidade nas empresas. "Essa feira é muito importante para nós, alunos, que queremos melhorar cada vez mais a nossa carreira profissional, além de ganhar um bom currículo, temos a chance de mostrar nossos talentos para as grandes esmpresas." disse Clarissa Mattos, estudante de psicologia da UFRJ.





Meio século de Bossa - uma breve introdução

Renata Roxo

Este ano, um dos mais festejados e comentados aniversários é de um gênero musical: a Bossa Nova faz cinqüenta anos.

Você, com quase toda certeza, ainda não era nascido, mas conhece (agora com toda a certeza) alguma música dessa turma como "Garota de Ipanema" ou "Águas de março". É um dos gêneros mais gravados até hoje, com o maior número de versões. É tema de livros e estudos, trilha sonora de um sem número de filmes, novelas e histórias de amor e foi o berço de grandes nomes da nossa história musical. Os maiores ícones atendiam pelos nomes de Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Nara Leão e João Gilberto - este ainda fazendo (raros) shows até hoje - e até o "Rei" Roberto Carlos passou por ela.
A origem do nome de batismo ninguém sabe muito bem, passa de uma música de Noel Rosa dos anos 30 a um engraxate até chegar a Roberto Menescal. Este conta que foi fazer um show com a cantora Sylvia Telles e ao ser indagado sobre o nome da banda respondeu "Bossa Nova".

O que se ouve é que tudo começou numa reunião no apartamento de Nara Leão na zona sul do Rio de Janeiro em meados dos anos 50; apesar disso, o que define a data de aniversário é o lançamento dos compactos "Canção do amor demais" em que Elizeth Cardoso canta músicas de Tom e Vinícius e "Chega de saudade" de João Gilberto, em 1958.
Nesta época, o Brasil vivia "os anos dourados" e a Bossa Nova ajudou a acabar com o complexo da juventude de que nós éramos um país inferior; era muito mais que letras bobinhas e gatinhas de biquinis na praia de Ipanema.

É uma história comprida para ser tão resumida e com personagens ricos e interessantes, que, ainda que não mais presentes, merecem todas as homenagens.

Saiba um pouco mais sobre a história da Bossa Nova:

Clique aqui para voltar ao Diário da Tarde.

Aumenta o som que isso é Fino Coletivo

Agatha Ramos

Samba, rock, pop, funk, e até eletrônico, tudo isso ajuda a compor o estilo do Fino Coletivo, banda formada em 2005 que rapidamente atraiu uma platéia jovem para seus shows. ''Somos uma banda de compositores, cada um diferente do outro, por isso é complicado definir um estilo'', explica Alvinho Lancellotti, vocalista da banda que conta ainda com Daniel Medeiros (baixo e voz), Marcelo Frota (guitarra e voz), Marcus Coruja (bateria) e com os alagoanos, Alvinho Cabral (guitarra e voz), Wado (guitarra e voz) e Adriano Siri (voz).

O Coletivo no nome não é por acaso, a banda foge da fórmula tradicional e segue pelo mesmo caminho da Orquestra Imperial, que reúne músicos/compositores com diferentes influências e projetos independentes, sem deixar de respeitar a individualidade criativa de cada um. ''As canções saem aos poucos de cada um de nós, e, depois de compor, pensamos nos arranjos”, explica Alvinho, que, nos shows, arranca suspiros da platéia feminina. ''Isso é novidade para mim. Fico de olhos fechados e com o fone do retorno, por isso nem percebo'', disfarça.

O CD de estréia, lançado em 2007 pela gravadora Dubas, conquistou boas críticas. O Fino passou então a ser prioridade dos músicos, que já tinham seus projetos pessoais. ''A idéia foi fazer um disco pra cima, unindo todas coisas. Levar melodias para um show interessante, onde as pessoas vão para se divertir e consumir boa poesia e boa música”, conta Alvinho. Destaques para ''Boa Hora'', faixa que abre o álbum e que tem participação de Domenico Lancellotti (Orquestra Imperial e projeto +2), ''Tarja Preta'', ''Dragão'', ''Partiu Partindo'' e ''Hortelã''.

Quem estiver a fim de conferir a banda, dia 11/04 tem Samba que é Sexta com Fino Coletivo no Teatro Odisséia, com ingressos a R$ 20 e R$ 16 (com flyer). A abertura do show fica por conta do quinteto Batendo a pá-nela, o evento conta ainda com um DJ especializado no gênero MPB/samba.

Para ouvir a banda:

www.finocoletivo.com.br

www.myspace.com/finocoletivo


Samba que é Sexta com Fino Coletivo no Teatro Odisséia

Av, Mem de Sá, 66 – Lapa
Abertura da casa às 21h
Maiores informações
Telefone : 2266-1014 (das 9h às 18h)


Clique aqui para voltar ao Diário da Tarde

terça-feira, 1 de abril de 2008

Ana Carolina estréia no Canecão e lança CD e DVD

Daniel Moncada

Ana Carolina vai lançar no Canecão seu mais novo DVD "Multishow ao vivo: Ana Carolina – Dois quartos", de 10 a 13 de abril. O especial, gravado para o canal de TV por assinatura Multishow, tem exibição marcada para o dia 3 de abril, às 21h45. No dia seguinte, chegam às lojas o CD e DVD.

O show "Dois quartos” teve estréia em julho de 2007, em Belo Horizonte, e já percorreu o Brasil, sendo visto por mais de 300 mil pessoas.
O DVD registrou a apresentação realizada em novembro de 2007, no Credicard Hall, em São Paulo. No telão, foram exibidas imagens de filmes da pin up Betty Page, outrora chocantes, mas hoje quase ingênuas. O roteiro privilegia canções do CD "Dois quartos" como "Ruas de outono", mas abre espaço para clássicos, como "Elevador" e "Uma louca tempestade".


Ana ainda apresenta canções de sua autoria que foram sucesso na voz de outras cantoras. Entre elas "Cabide", gravada por Mart'nália, "Eu que não sei quase nada do mar", por Maria Bethânia e "Sinais de fogo", que lançou a carreira de Preta Gil. Ela também faz parceria com Marina Lima pela primeira vez. A escolhida foi "Três", autoria da cantora com Antônio Cícero, presente no cd "Lá nos primórdios".

Os shows no Canecão acontecem nos dias 10, 11, 12 e 13 de abril.

Clique aqui para voltar para o Tardes Digitais

Seriados de TV: um só não basta


Madeleine Gadelha
Os seriados de tv norte-americanos fazem parte da nossa vida desde que a televisão chegou por aqui. Nas décadas de 70 e 80 era difícil encontrar um adulto que admitisse ser fã de algum "enlatado", mas de uns tempos pra cá, esse é um assunto que vem aparecendo mais nas páginas do segundo caderno dos jornais e nas conversas informais das mesas de bar. Com a tv a cabo cada vez mais popular, não é difícil que a legião de fãs aumente cada vez mais. E o mercado vem crescendo. Fãs que perderam temporadas anteriores de seus seriados favoritos, gastam uma pequena fortuna em dvds para ter a temporada anterior completa em casa. O cantor lírico Maurício de Faria chegou a planejar seu orçamento doméstico para ter em casa as séries completas de Friends, Lost e House.
A estudante Renata Roxo acaba de se mudar e está temporariamente sem tv a cabo. Renata já acompanhou dez séries ao mesmo tempo e atualmente para diminuir seu "desespero", se mantem atualizada através dos dvds que aluga numa locadora. Na sua família todos estão contaminados pela nova mania. "Minha tia não sai de casa às quintas -feiras. Este dia é dedicado aos seriados", afirma Renata.
A bibliotecária Margareth Monteiro acompanha Lost, House, CSI e Heroes semanalmente. "Isso vicia! Dia desses meu marido ligou de São Paulo pra saber o que tinha acontecido no episódio de Lost. No hotel onde ele estava não tinha o canal do seriado". Ela ainda nos conta que também comprou o dvd com as temporadas anteriores de House e Lost.
Mas acompanhar os seriados não é tarefa fácil para quem tem que acordar muito cedo para trabalhar ou estudar e os fãs estão buscando outras "alternativas". Um analista de sistemas que não quis se identificar conta que baixou na internet duas temporadas de Heroes. "Acompanhei por muitos anos Arquivos X e recentemente acompanhei Taken na tv, se bem que era uma minissérie. Adoro Heroes, mas atualmente não tenho como acompanhar pela tv. Sei que é ilegal sair baixando tudo, mas é muito mais cômodo, assisto quando posso.Essa questão da ilegalidade precisa ser resolvida."
O assunto alimenta não só o mercado de dvds, conversa entre amigos e donwloads. A jornalista Fernanda Furquim, especialista no assunto, vai ministrar em São Paulo um curso para quem quer levar a conversa um pouco mais distante que apenas o destino das personagens. Se você quiser saber mais detalhes, dê uma passadinha no blog da Fernanda. revistatvseries.blogspot.com. É muito interessante. Aliás, para saber um pouquinho mais, visite também http://retrotv.uol.com.br
Clique aqui para voltar ao Diário da Tarde

Imagens da corte portuguesa no Brasil em exposição no Rio

Patrícia Duarte

Acontecerá neste sábado a exposição "Um Novo Mundo, Um Novo Império: A Corte Portuguesa no Brasil", no Museu Histórico Nacional, no centro do Rio. Essa exposição foi feita em comemoração aos 200 anos da chegada da família real ao país, em 1808.
Sendo apresentada pela primeira vez, a monumental obra de Portinari "Chegada de D. João VI a Salvador", de 1952, que pertencente ao acervo do Banco BBM S/A e fica exposta na Associação Comercial da Bahia, em Salvador.
Contendo ainda peças do acervo do Museu Histórico Nacional, alguns colecionadores e também de outras instituições brasileiras e portuguesas, completam a exposição de artigos científicos contemporâneos de Dom João 6º. Também está na mostra o trono acústico criado na Inglaterra especialmente para o monarca, que apresentava deficiência auditiva.
Há ainda pintura a óleo contemporânea que reproduz com fidelidade a cena da chegada da frota real à baía da Guanabara, em 7 de março de 1808, além de objetos de época, como mobiliário, porcelanas e condecorações.
A exposição é realizada pelo Museu Histórico Nacional com o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian e apoio da TAP. A mostra enfatiza os aspectos econômicos, políticos, culturais e sociais da transferência da corte para o Rio de Janeiro. Recursos cenográficos representam a guerra na Europa, responsável pela transferência da corte para o Brasil. A exposição é encerrada com as imagens da independência do Brasil.


clique aqui para voltar ao Diário da Tarde

Bazar de luxo na zona sul

Agatha Ramos

Quem gosta de se vestir bem sem gastar muito não pode deixar de dar um pulo ao Jockey Club, onde está rolando um dos eventos mais tradicionais de moda entre os cariocas antenados nas principais tendências.

O Up Fashion Bazar, começou sexta (28) na Gávea e reúne estandes de marcas como Calvin Klein, Maria Bonita, Tommy Hilfiger, Cantão, Osklen, Redley, Espaço Fashion, Salinas, Andarella, todas com descontos de até 70%.

Atraindo um público que busca não só qualidade e boas marcas, como preços mais em conta, o evento teve sua primeira edição em 2006 e rapidamente tornou-se referência na cidade. A estudante de moda, Débora Aguiar, conta que garante sua presença em todas as edições. ''Gosto de vir nos primeiro dias, quando ainda têm bastante coisa legal, sem contar que aqui economizo muito mais ''.

Realizada pela Dupla Assessoria e Escala Eventos (Fashion Rio, Fashion Business e Top Fashion Bazar) a feira esse ano abriga estandes de mais de 120 marcas, além de um espaço gastronômico e estacionamento no local.

Quem for ao Up Fashion Bazar e pretender gastar um pouco mais não precisa nem ficar com peso na consciência, pois o evento se preocupa com o social e terá sua renda revertida para o Instituto da Criança. A feira vai até o dia 13 de abril com ingressos a R$4 e meia-entrada para estudantes e idosos.

Onde :
Jockey Club – Rua Jardim Botânico, n° 1003
Maiores Informações pelo telefone : 2221.0344
ou pelo site http://www.upbazar.com.br/